A transformação digital vem mudando como as empresas lidam com seus processos inclusive na área fiscal. Diante de um cenário mais regulado, a cultura de dados se torna, portanto, um pilar essencial para uma governança tributária eficaz nas grandes corporações.
A cultura de dados representa o hábito corporativo de tomar decisões baseadas em dados concretos, e não em intuições ou experiências isoladas. Nas grandes empresas, essa cultura requer sistemas integrados, governança da informação e profissionais capacitados para extrair valor dos dados disponíveis.
Governança tributária é o conjunto de políticas, processos e controles adotados para garantir a conformidade com a legislação fiscal. Nesse sentido, com o volume de obrigações acessórias, cruzamentos de dados e auditorias digitais em constante crescimento, trabalhar com dados estruturados deixou de ser apenas uma tendência e se tornou uma necessidade.
Por meio da cultura de dados, as empresas garantem maior transparência fiscal, detectam falhas em tempo real e tomam decisões estratégicas com base em análises assertivas.
Nas grandes empresas, os impactos da cultura de dados se evidenciam em diversos pontos:
A consolidação de uma cultura de dados exige, antes de tudo, tecnologias robustas, como ERPs integrados, softwares fiscais e ferramentas analíticas. Isso porque esses recursos conectam dados contábeis, fiscais e financeiros, possibilitando, assim, uma visão unificada da operação tributária.
Além disso, soluções baseadas em inteligência artificial vêm ganhando cada vez mais espaço, tanto na previsão de riscos quanto no monitoramento contínuo de regras tributárias.
Por outro lado, empresas que não estiverem preparadas para utilizar dados como ferramenta estratégica correm sérios riscos de enfrentar falhas de compliance, retrabalhos e penalidades.
A adoção dessa mentalidade começa por etapas como:
Além disso, contar com consultorias especializadas pode acelerar a maturidade de dados nas áreas fiscais.
A cultura de dados é muito mais do que uma tendência tecnológica; na verdade, ela representa um diferencial competitivo na governança tributária. Além disso, ao investir em tecnologia, qualificação de pessoas e gestão estratégica da informação, as grandes empresas não apenas ampliam sua capacidade analítica, como também conquistam maior controle, agilidade e segurança. Dessa forma, conseguem se adaptar com mais eficiência frente a um ambiente fiscal cada vez mais dinâmico e exigente.
Redação Atvi