No dia 15 de setembro de 2006, foram emitidas as primeiras NF-e com validade tributária no Brasil, marcando o início de uma nova era para a gestão empresarial de impostos no país. Agora, com a Reforma Tributária em 2026, esse movimento será ampliado e fortalecido, incorporando todos os tipos de documentos fiscais ainda não eletrônicos. A iniciativa deve aumentar a transparência e intensificar o uso da tecnologia na administração pública, tornando seu controle mais eficiente e acessível.
Assim como as notas fiscais em papel abriram espaço para uma solução com maior economia de custos, agilidade e segurança, caminhamos para que todo e qualquer documento que impacte a tributação migre para o modelo digital e padronizado. Essa é a base da conformidade por design, princípio que tem norteado a Reforma Tributária, e que tem como meta alinhar os sistemas eletrônicos do fisco com os sistemas naturais dos contribuintes.
Como pontuou Marcos Hübner Flores, gerente do Programa para Implementação dos Sistemas Operacionais da Reforma Tributária na Receita Federal:
“Toda a comercialização, ocorrendo através de um documento fiscal eletrônico, já vem
automaticamente para a administração tributária (...) Ora, se nós já temos documentos fiscais,
com destaque de CBS e IBS, se nós já temos os documentos de pagamento — também com
essa informação — , por que pedir para o contribuinte fazer uma nova declaração?”
Diante desse cenário, a Adejo lança um questionamento: qual o nível de preparação da sua empresa para o futuro dos documentos fiscais 100% eletrônicos? Recibos de aluguel, notas de débito, contratos, cupons… Sua operação está mais próxima daquele passado anterior à NF-e ou já está pensando no futuro pós-Reforma?
Se você compartilha do nosso desejo por inovação e da nossa visão de eficiência e conformidade na gestão tributária, então caminhamos juntos nesse momento decisivo para as empresas e negócios do país.
Essa abordagem prevê a integração da administração tributária aos sistemas naturais dos contribuintes, garantindo transparência, confiabilidade e segurança jurídica em tempo real — elementos viabilizados por uma documentação 100% digital e padronizada.
Um dos elementos centrais dessa transformação em âmbito federal é o ROC — Registro de Operação de Consumo. Ele não representa um novo tipo de nota, mas uma engrenagem do governo que transformará documentos fiscais em dados padronizados. Sua principal função é converter informações para alimentar automaticamente os sistemas de apuração da CBS.
Em outras palavras, o ROC permitirá que diferentes tipos de documentos fiscais — como NF-e, NFS-e, CT-e, NFC-e, NF3-e, BP-e, NFCom, Duimp, entre outros — sejam compreendidos de forma unificada pelos sistemas públicos.
No caso do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que envolve estados e municípios, será adotado um sistema próprio por esses entes federativos, que trará a mesma funcionalidade do ROC. Assim, informações fiscais, cadastrais, cartoriais, entre outras, serão processadas de forma unificada e coordenada.
Com o modelo de IVA dual, ambos os sistemas (federal e de estados e municípios) operarão de forma autônoma e paralela, mas mantendo-se sincronizados para assegurar consistência de dados e simetria nas informações. Assim, o contribuinte passará a ter plena visibilidade sobre suas operações: o que foi registrado como crédito, o que corresponde a débito e qual o seu saldo final.
Essas adaptações exigirão das empresas um alto nível de preparo técnico, especialmente daquelas que operam com ERPs e/ou soluções fiscais próprias ou customizadas.
Mais do que simplesmente emitir, validar e armazenar documentos fiscais eletrônicos conforme os novos requisitos da Reforma, as organizações precisarão garantir que seus processos estejam alinhados às diretrizes da Administração Tributária 3.0.
Nesse contexto, contar com soluções e ferramentas desenvolvidas por grandes players de tecnologia torna-se fundamental para garantir o compliance desde a origem da informação fiscal.
Além disso, consultorias especializadas exercem um papel crucial ao oferecer planejamento estratégico e promover ajustes estruturais que vão além da tecnologia, assegurando a otimização dos processos e uma governança tributária integrada.
Há 20 anos, a Adejo transforma negócios com consultoria estratégica e tecnologia de ponta. Parceira das maiores empresas do Brasil e do mundo, somos referência em soluções tributárias, Comércio Exterior e SAP.
Com foco no futuro, oferecemos o portfólio mais completo para a Reforma Tributária, desde o mapeamento dos impactos até o suporte na gestão das mudanças e implantação dos novos processos. Da estratégia à execução, garantimos inovação, eficiência, segurança e conformidade para sua operação, de ponta a ponta
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