A partir de 2026, o cenário tributário brasileiro passará por transformações significativas. A introdução de novas regras, como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), exige que as empresas estejam preparadas para garantir conformidade fiscal e competitividade. O ano de 2025 será crucial para definição de processos e implementação das novas mudanças. Abaixo, detalhamos os passos essenciais para navegar por essas mudanças.
A Reforma Tributária, aguardada há décadas, finalmente trará uma unificação de tributos como ICMS, ISS, PIS e Cofins. O IBS substituirá ICMS e ISS, enquanto o CBS unificará PIS e Cofins. Essas mudanças visam simplificar a apuração de tributos, mas a transição pode ser complexa.
Historicamente, a alta carga tributária no Brasil impactou negativamente o ambiente de negócios. Estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que a complexidade tributária reduz a competitividade das empresas brasileiras em mercados globais. Agora, o país busca alinhar-se a modelos tributários mais simples, como os implementados em países da OCDE.
A previsão é que a unificação traga maior previsibilidade fiscal. No entanto, setores como serviços poderão enfrentar uma possível elevação na carga tributária. Por isso, é essencial analisar o impacto no seu segmento.
Antes de qualquer ação, é crucial compreender o status atual da empresa. A realização de um diagnóstico financeiro permite identificar fragilidades e pontos de melhoria.
Empresas que já realizaram diagnósticos similares, como nos períodos de alterações do Simples Nacional, relataram maior eficiência na adaptação. Uma análise detalhada ajuda a antecipar cenários e evitar surpresas.
A automação fiscal será indispensável em 2025. Segundo a Receita Federal, a simplificação tributária trará novos layouts de notas fiscais e exigências de integração em tempo real.
Historicamente, empresas que investiram em automação reduziram erros em até 70% e aumentaram a eficiência operacional. Sistemas robustos podem garantir que as mudanças sejam implementadas sem falhas e que a conformidade seja mantida.
Empresas que adotaram essas práticas durante a implementação do eSocial destacaram ganhos operacionais e maior agilidade na adequação às normas.
Com as mudanças tributárias, a capacitação das equipes financeiras e fiscais torna-se essencial. Não basta entender o básico; é preciso conhecer detalhes das novas regulamentações.
Segundo o IBPT, cerca de 60% dos erros fiscais ocorrem por desconhecimento técnico. Em períodos de transição, como o que se aproxima, investir em workshops, cursos e atualizações para os colaboradores é um diferencial.
Além disso, envolver lideranças na capacitação é, sem dúvida, crucial para garantir que as mudanças sejam implementadas de forma eficiente. Dessa maneira, as equipes podem, por exemplo, alinhar-se às novas exigências e, assim, alcançar melhores resultados. Líderes informados ajudam a disseminar boas práticas e garantir a adoção em toda a empresa.
A transição para novas regras fiscais impactará contratos com fornecedores e clientes. Verificar cláusulas tributárias será essencial para evitar conflitos e custos não planejados.
Empresas que, durante a implantação do eSocial, revisaram contratos, por exemplo, conseguiram evitar, assim, multas e autuações. Dessa forma, garantiram maior conformidade com as exigências legais e, portanto, reduziram riscos significativos. Agora, o cenário é semelhante.
Além disso, é importante destacar que estratégias fiscais proativas, como o aproveitamento de créditos acumulados antes da reforma, podem, por exemplo, aliviar significativamente a carga tributária inicial. Dessa forma, as empresas conseguem enfrentar o período de transição com maior eficiência.
As mudanças tributárias são dinâmicas, e a regulamentação do IBS e do CBS ainda está sendo detalhada. Contar com o suporte de consultores especializados ajuda a navegar pelas incertezas.
Consultores fiscais, por exemplo, fornecem diagnósticos precisos e orientações estratégicas. Além disso, garantem que as empresas estejam preparadas para ajustes futuros. Dessa forma, especialistas também identificam oportunidades de redução de riscos e, consequentemente, otimização tributária.
Além disso, estratégias fiscais proativas, como o aproveitamento de créditos acumulados antes da reforma, podem, por exemplo, aliviar a carga tributária inicial. Assim, as empresas enfrentam o período de transição com eficiência.A preparação para a conformidade fiscal em 2025 é mais do que uma obrigação; é, acima de tudo, uma oportunidade de alinhar processos e, assim, garantir sustentabilidade financeira. Dessa forma, as empresas podem transformar desafios tributários em oportunidades reais de crescimento.
Não deixe para depois! Antecipe-se às mudanças, organize suas finanças e prepare-se para um futuro fiscal mais eficiente.
https://atvi.com.br/blog/os-primeiros-passos-para-a-conformidade-fiscal-em-2025/