As mudanças necessárias durante a pandemia exigiram uma série de superações para os profissionais de tax. A transição repentina para o trabalho remoto, somado a todo o estresse gerado pelas incertezas, além da sobrecarga com os colaboradores dividindo o espaço de trabalho com filhos pequenos, etc, certamente representaram grandes desafios vividos nos últimos dois anos.
Foram vários os desafios, mas após toda a adaptação ao home office, vantagens como a economia no tempo do deslocamento, fizeram com que muitos escolhessem permanecer nessa modalidade. Porém para os gestores, a necessidade de manter a sinergia entre a equipe, pesaram para que fosse adotado um sistema híbrido, com uma espécie de rodízio entre os funcionários. ''A logística para distribuir as pessoas de forma que elas mantenham o contato, tem sido um grande desafio'', afirma Simone Krüger Frizzo, General Counsel Latin America na Mercedes-Benz do Brasil.
Para Eugenio Deliberato, Diretor Tributário da Owens Illinois, é inviável manter todos os colaboradores em casa 100% do tempo. ''Não tem como manter a cultura se está todo mundo em home office, seja um pequeno negócio ou numa empresa grande. É preciso acompanhar. O knowledge sharing é muito importante'', explica Eugenio. A distância também aumenta muito o cronograma de trabalho, além de imprevistos como a queda do sinal de internet, que podem interferir na performance.
Nos momentos em que ainda se faz necessário o trabalho contínuo de forma remota, existem uma série de ações que podem tornar as atividades mais fáceis. É importante ter um intervalo de pelo menos dez minutos entre as reuniões. Ter a possibilidade de bloquear a agenda em momentos estratégicos durante o dia, na hora do almoço das crianças, para quem tem filho pequenos, por exemplo, pode fazer uma grande diferença. E finalmente, exercer a empatia. Essa tem sido a habilidade central a ser desenvolvida pelos líderes nesse novo momento.
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