A metologia ágil foi inventada inicialmente para ser utilizada no desenvolvimento de softwares, porém, com o passar do tempo, outras áreas perceberam que poderiam se beneficiar do sistema. Quanto maior é a utilização tecnológica nos diversos setores, mais eles podem utilizar a metodologia ágil na gestão de projetos.
O modelo mais comum que era implementado antigamente era o chamado “waterfall” ou cascata. Nesse sistema, as demandas vão acontecendo conforme a etapa anterior é concluída, com foco na entrega de cada processo, para se iniciar o próximo. Com isso, não havia preocupação com a qualidade do trabalho e sim com o tempo para realização.
A interação entre as equipes para ajustes era praticamente nula, fazendo com que erros já percebidos em etapas anteriores se acumulassem para serem analisados apenas após toda a conclusão do projeto. Esse tipo de método é muito recomendado para projetos que têm os requisitos bem definidos, onde mudanças não são esperadas.
Já o método ágil consegue suportar um processo em que sejam necessárias alterações ao longo do projeto. Aliado o outros sistemas como o Kaizen, o Lean e o Scrum, podem trazer muitas facilidades em projetos fiscais. Não existe aqui um método certo ou errado, fundamental é analisar bem quais as necessidades
De acordo com Márcia Rossi, Tax Manager do Grupo Eternit, após a implantação desses sistemas, a comunicação entre a equipe se torna mais clara e os processos ficam simples, o que permite inclusive a antecipação de possíveis demandas; mas para isso é necessário que a mudança seja gradual. "É preciso começar pequeno e esperar que os comentários dos resultados, aos poucos se espalhem pela empresa. Conforme os outros setores comecem a ver os benefícios, isso desperta o interesse e facilita o processo”, afirma.
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