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Boas práticas para manter a conformidade tributária no dia a dia

Manter-se em conformidade tributária vai muito além de cumprir prazos ou entregar declarações obrigatórias. Em um cenário de intensa fiscalização e constantes atualizações legais, o compliance fiscal precisa ser encarado como um pilar estratégico dentro das organizações.

A boa notícia é que, com algumas práticas bem estruturadas no dia a dia, é possível reduzir riscos, evitar penalidades e aumentar a previsibilidade tributária da sua empresa. A seguir, você confere as boas práticas mais recomendadas para alcançar esse objetivo com segurança.

Atualização legislativa: uma tarefa diária

As normas tributárias mudam com uma frequência alarmante. Apenas em 2023, mais de 1.800 normas foram publicadas somente no âmbito federal¹. Por isso, acompanhar essas mudanças não pode ser uma atividade esporádica: precisa fazer parte da rotina.

Para isso, é fundamental:

  • Monitorar portais oficiais como Receita Federal, CONFAZ e Diários Oficiais;

     

  • Utilizar softwares fiscais com alertas em tempo real sobre mudanças na legislação;

     

  • Participar de webinars, grupos de estudo e treinamentos periódicos voltados ao setor.

     

Essa atualização contínua evita surpresas e garante que os processos internos estejam sempre alinhados à norma vigente.

Automatize tarefas críticas para evitar retrabalho

A automatização é uma das maiores aliadas da conformidade fiscal. Tarefas repetitivas, como a apuração de tributos, validação de notas e envio de obrigações, quando feitas manualmente, aumentam o risco de falhas humanas,  que estão entre as maiores causas de autuações no Brasil².

Ao investir em automação, reduz-se o retrabalho e os erros de digitação, ganha-se mais tempo para análises estratégicas e garante-se maior consistência e padronização nas entregas.

Contar com ferramentas confiáveis e integradas à legislação fiscal é um diferencial competitivo nesse processo. 

Controle documental eficiente é essencial para o compliance

Outro ponto crítico para manter a conformidade é, portanto, o controle e a guarda adequada dos documentos fiscais. Afinal, notas fiscais, SPEDs, livros e declarações devem ser armazenados por até 5 anos, dependendo da obrigação³.

Além disso, entre as boas práticas estão a digitalização e a organização cronológica dos documentos, bem como a utilização de sistemas de armazenamento seguros, com backup automático e procedimentos padronizados de arquivamento e recuperação rápida de arquivos.

Consequentemente, na prática, essa organização facilita auditorias, evita perdas de crédito e, acima de tudo, garante segurança jurídica à empresa. 

Validação dos dados desde a origem

Os dados são a matéria-prima da apuração fiscal. Se uma nota fiscal é lançada com CFOP ou CST incorretos, isso se reflete diretamente em erros nas obrigações acessórias e no cálculo dos tributos.

Por isso, é recomendável:

  • Utilizar checklists fiscais periódicos;

     

  • Validar classificações fiscais de produtos e regras específicas por estado;

     

  • Estabelecer rotinas de conferência entre setores operacionais e a área fiscal.

     

Esse cuidado reduz falhas sistêmicas e aumenta a credibilidade das informações prestadas ao Fisco.

Integração entre áreas: compliance é responsabilidade de todos

A área fiscal não pode atuar isoladamente. Portanto, compras, faturamento, contabilidade, tecnologia e até o comercial devem ter uma compreensão mínima das implicações tributárias das suas ações.

Para isso, a fim de promover esse alinhamento, existem algumas ações práticas, como realizar workshops internos mensais, criar canais de comunicação com as áreas operacionais e distribuir materiais educativos com linguagem acessível.

Dessa forma, os riscos fiscais passam a ser mitigados ainda na origem das operações. 

Auditorias internas ajudam a prever riscos

Auditorias internas periódicas são fundamentais para identificar falhas antes que elas se tornem um problema real. Elas possibilitam correções proativas e aumentam o nível de maturidade fiscal da empresa.

As auditorias mais comuns são a revisão de obrigações já transmitidas; Conferência de documentos armazenados; Simulações de fiscalizações com foco federal, estadual e municipal.

Essas práticas fortalecem o compliance e demonstram comprometimento com a transparência fiscal.

Contar com uma consultoria especializada faz diferença

Mesmo com uma equipe interna capacitada, contar com uma visão externa é essencial. Afinal, uma consultoria especializada, como a ATVI, pode ajudar a identificar riscos ocultos, otimizar processos e garantir maior aderência às exigências legais. 

Os principais diferenciais de uma boa consultoria são:

  • Conhecimento técnico profundo das obrigações por setor;
  • Experiência prática em grandes operações;
  • Visão estratégica da Reforma Tributária e seus impactos.

Por fim, essa parceria aumenta a segurança e eficiência do compliance fiscal no médio e longo prazo. 

Conclusão

Compliance fiscal não é apenas uma meta para o fim do mês: é uma cultura diária. Assim, quanto mais estruturada for a rotina da sua empresa, menores serão os riscos de penalidades, autuações e perdas financeiras.

Além disso, a adoção dessas boas práticas eleva o nível de maturidade tributária e, consequentemente, contribui para a perenidade do negócio em um ambiente cada vez mais fiscalizado. 

Redação Atvi

  1. Receita Federal – Relatório de Normas Tributárias (2023)
  2. CNI – Estudo de Burocracia Tributária no Brasil
  3. Lei 5.172/66 (CTN) – Art. 173
  4. Receita Federal – Obrigações Fiscais por Regime Tributário
  5. IBPT – Panorama Tributário Nacional
  6. Guia de Conformidade Fiscal – ENCAT
  7. Deloitte – Tendências Tributárias 2024

 

https://atvi.com.br/blog/boas-praticas-para-manter-a-conformidade-tributaria-no-dia-a-dia/

 

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